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A Origem dos Bordados

Você já se perguntou como nossos antepassados criavam verdadeiras obras de arte com linhas e agulhas? Como será que essa tradição se mantém viva até hoje?

Sempre fui muito fã de bordados e em alguns desses últimos dias me peguei me perguntando "qual a origem dessa bela arte?", dessa forma, fui pesquisar para sanar essa dúvida e me deparei com uma história muito mais profundo do que imaginava. Acompanhe junto comigo!


O bordado, uma das mais antigas formas de arte têxtil, transcende o tempo com sua beleza e capacidade de transformar simples tecidos em verdadeiras obras-primas. A técnica, que envolve a criação de desenhos ou padrões com agulha e linha, teve seus primeiros registros há milhares de anos, em civilizações antigas como o Egito, a China e a Pérsia, e continua sendo uma forma de expressão cultural e artística até os dias de hoje.


Suas Raízes


Os primeiros registros de bordado remontam a mais de 3.000 anos a.C., especialmente nas margens do Nilo, onde os egípcios utilizavam fios dourados para ornamentar suas vestimentas. Para eles, o bordado era mais do que uma prática estética; era também um símbolo de status e poder. Apenas a elite, como faraós e sacerdotes, tinha acesso às roupas ricamente bordadas com padrões detalhados e simbolismos religiosos.


Na China antiga, o bordado se destacou pela riqueza de detalhes e pelo uso de seda, sendo uma das artes mais valorizadas pelo Império. A prática era associada à nobreza e ao refinamento, e cada peça bordada carregava significados profundos, desde representações da natureza até símbolos que denotavam sorte, saúde e prosperidade. O bordado chinês, como o Suzhou, é até hoje mundialmente reconhecido pela precisão e delicadeza.


Já na Pérsia, o bordado era uma forma de expressar a cultura e a espiritualidade do povo, muitas vezes usado para decorar trajes cerimoniais e itens religiosos. A partir dessas civilizações, o bordado começou a se espalhar pelo mundo, cada região desenvolvendo suas próprias técnicas e estilos, adaptados às tradições locais.


A Evolução ao Longo da História


Com o passar do tempo, o bordado conquistou diferentes contextos sociais. Durante a Idade Média, a prática ganhou força na Europa, principalmente entre monges e freiras que utilizavam a técnica para decorar paramentos religiosos e tapeçarias monumentais, como a famosa Tapeçaria de Bayeux, que narra eventos históricos por meio de imagens bordadas.


No Renascimento, o bordado foi elevado ao status de alta arte, adornando roupas da realeza e da aristocracia. As guildas de bordado, que surgiram na época, garantiam que apenas os artesãos mais habilidosos tivessem a permissão para trabalhar nas cortes europeias, criando peças exclusivas e exuberantes.


Com a chegada da Revolução Industrial no século XIX, o bordado passou a ser mecanizado, o que democratizou o acesso a peças decoradas, antes restritas às elites. No entanto, essa mudança também deu início a um movimento de preservação do bordado manual, valorizando o trabalho artesanal que resistia ao tempo.


O Bordado no Século XXI


Hoje, o bordado continua a florescer, tanto como prática artesanal quanto como forma contemporânea de arte e moda. Artistas e designers ao redor do mundo reinventam essa tradição milenar, misturando técnicas antigas com novas abordagens e materiais. Marcas de moda de alta costura frequentemente incorporam bordados em suas coleções, destacando o valor único que esse trabalho manual traz para o design.


Além disso, com a popularização das redes sociais e do movimento “faça você mesmo” (DIY), o bordado ganhou nova vida entre as gerações mais jovens. Plataformas como Instagram e Pinterest estão cheias de inspirações e tutoriais para quem deseja aprender ou aprimorar suas habilidades de bordado, tornando a prática acessível a qualquer um que tenha interesse em criar peças únicas.


A Preservação da Tradição


Apesar das mudanças tecnológicas e sociais, o bordado ainda mantém sua essência como uma arte que conecta gerações. Em várias partes do mundo, ele continua sendo uma prática tradicional que transmite histórias e valores culturais de uma geração para outra. Em muitos casos, ele é utilizado como meio de subsistência, com comunidades inteiras dedicadas à preservação e ao ensino das técnicas ancestrais.


Seja em pequenas oficinas familiares ou em ateliês de grandes designers, o bordado mantém seu lugar como uma forma de expressão que transcende o tempo. Ele carrega em cada ponto uma narrativa de paciência, habilidade e criatividade.


Ao ler essa história, conclui que:


A resistência da arte do bordado com o tempo foi explícita, com sua origem antiga e rica, provou ser atemporal. Ao longo dos milênios, essa prática passou de mãos nobres a industriais e agora se reinventa no universo da moda e das artes contemporâneas. O bordado não é apenas uma técnica, mas um testemunho da capacidade humana de criar e inovar, conectando o passado com o presente, e, sem dúvida, continuará a bordar histórias no futuro.


Seja como uma tradição cultural, uma prática terapêutica ou uma forma de arte moderna, o bordado segue encantando e inspirando pessoas ao redor do mundo, provando que a beleza e o valor da criação manual jamais saem de moda.


Bordado à mão é muito mais que linhas e agulhas se entrelaçando, são memórias afetivas, são peças especiais, são histórias contadas e repassadas de geração por geração, um trabalho único e exclusivo que só você tem, pois trabalho manual sempre tem suas diferenças, e isso que é lindo. São seres humanos produzindo, não máquinas, tem um carinho e amor em cada desenho a ser transmitido, e essa arte não é apenas para pessoas específicas, qualquer pessoa tem capacidade de bordar, eu por exemplo estou aprendendo cada vez mais sobre esse artesanato e você?

Se tiver interesse de aprender, me dê um toque, consigo te ajudar!



 
 
 

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